O amor é a morte da paz na mente


A noite é dos incansáveis
Que desbravam os pecados
Que lutam desesperados
Contra os indomáveis:
Ansiedade, exaustão e amor,
Tudo o que não damos cabo.

A noite é dos inquietos
Que se levantam da cama
Que buscam na madrugada o samba
Dos vitoriosos ocultos
No silêncio e no explendor
Das sombras de luares infinitos.

A noite é dos poetas
Que embriagados declaram que amam
Que na poesia de todos que riscam
Paredes em bares e suas festas
E tornam eterno o furor
Da vontade e consequências desta.

Aos que dormem resta o dia
O sono, sonhos e longos bocejos
Menos tempo na realização dos desejos
E uma estrofe curta na poesia.


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